A Coppe/UFRJ voltou a se destacar no Prêmio Inventor Petrobras 2025, uma das mais importantes premiações de inovação do país, que reconhece tecnologias aplicadas ao setor de energia e resultantes em registros de patentes. Nesta 25ª edição, nove tecnologias desenvolvidas pela Coppe e por unidades parceiras da UFRJ foram contempladas, além de uma startup residente na Incubadora de Empresas da Coppe, consolidando a universidade como referência em ciência, tecnologia e inovação.
Entre os premiados está o professor José Carlos Pinto (PEQ), contemplado com dois projetos:
• Método de Monitoramento e Diagnóstico de Anomalias de Propriedades de Fluido de Perfuração e Mídia de Armazenamento Legível por Computador;
• Método Implementado por Computador para Quantificação Mineral por Difratometria de Raios-X e Meio de Armazenamento Não Transitório Legível por Computador.
Os projetos vencedores reuniram pesquisadores e alunos dos Programas de Engenharia Civil (PEC), Engenharia Química (PEQ) e Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da Coppe, com destaque para o PEMM, que teve nove pesquisadores e estudantes premiados.
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Fonte: COPPE UFRJ
O aluno Mario Andrés Noriega, do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe, defendeu dia 28 de novembro, às 13h30, tese de doutorado que apresenta um processo tecnológico, inédito, capaz de elevar em cerca de 12 vezes a produtividade na geração de biodiesel. Essa é a primeira tese de doutorado desenvolvida em regime de co-tutela, no âmbito da cooperação Coppe/UFRJ e Universidad Nacional de Colombia (UNAL).
Sob a orientação dos professores Claudio Habert, da Coppe, e Paulo Cesar Narvaez (UNAL), Noriega identificou uma possibilidade de aperfeiçoar o processo produtivo do biodiesel, combinando duas tecnologias: o reator vertical descendente usado pelos pesquisadores da UNAL, onde Noriega também cursou sua graduação e mestrado, e o uso de membranas desenvolvidas no Laboratório de Processos de Separação com Membranas e Polímeros (PAM) da Coppe.
Como funciona a nova tecnologia
Neste novo processo, o óleo desce pelo reator ao lado de uma fase alcoólica, composta por metanol. "Utilizamos óleo de soja, mas pode ser dendê e outras oleaginosas. Embora não se mistures, o óleo reage com o álcool e também com o hidróxido de sódio (NaOH2) utilizado como catalisador. A reação ocorre na interface entre as duas camadas", explica Noriega.
Em seguida, o biodiesel passa pelas membranas, que separa os materiais e permite a passagem do biocombustível com alto grau de pureza. O uso da membrana evita uma etapa a mais que existe no processo tradicional (conhecido pela sigla BSTR), que é a decantação. Além da economia de tempo, há um ganho enorme de produtividade. A produção no processo tradicional é de 0,3 m³ de biodiesel por hora por m³ de reator. Com a nova tecnologia essa produtividade seria de 3,5 m³ de biodiesel por hora por m³ de reator. "O processo tem uma produtividade muito maior. O mesmo rendimento que hoje é obtido com um reator de 10m³ (3 mil litros de biodiesel por hora), pode ser obtido com um reator de 1m³ (3,5 mil litros por hora) e é muito mais barato construir um reator menor", esclarece o aluno de doutorado.
Colaboração estratégica para o desenvolvimento
O professor Claudio Habert destacou a importância não apenas acadêmica, mas socioeconômica do regime de co-tutela, no bojo das iniciativas Sul-Sul (entre países em desenvolvimento). “É importante não apenas pela proximidade entre os países vizinhos, como pelos desafios comuns, dentre os quais o objetivo de diversificar a matriz energética, torná-la mais limpa, e produzir tecnologia”, concluiu.
"O intercâmbio de docentes sempre foi atividade priorizada na Coppe, depois o mesmo se deu com os estudantes de pós graduação. O programa de Engenharia Química intensificou sua interação com universidades sul-americanas (argentinas, chilenas, uruguaias, e mais recentemente colombianas) entendendo a importância da integração continental, e da mobilização em torno de problemas comuns da região. Exemplos destas ações têm sido a oferta de cursos de extensão (Escola Piloto de Engenharia Química Internacional), a organização de seminários temáticos em comum e a cooperação bilateral por meio de instituições de fomento como a Capes e o CNPq", explica Habert.
Noriega dividiu seu tempo de doutorado intercalando os anos de estudo e pesquisa entre a Coppe e a UNAL. Ao final de sua defesa terá os diplomas de ambas as instituições.
Fonte: Planeta Coppe
Hoje é o último dia para os interessados se inscreverem no Processo Seletivo ao Doutorado do Programa de Engenharia Química da COPPE/UFRJ para o período 2025.2. O prazo se encerra às 23h59 desta terça-feira, 29 de março de 2025.
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“Universidade Empreendedora e Necessidade de Empreender” é o tema da 16ª edição do Colóquio Anual de Engenharia Química, que será realizado, de 25 a 27 de outubro, no Rio de Janeiro. Promovido pelo Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe/UFRJ, o evento reunirá cerca de 350 participantes brasileiros e estrangeiros. O objetivo é divulgar pesquisas e projetos desenvolvidos por pesquisadores e alunos, de mestrado e doutorado, e promover a troca de ideias entre representantes da academia e profissionais de empresas e indústrias. Aberto ao público e gratuito, o Colóquio será realizado, das 9h30 às 17h30, no auditório da Coppe, na sala G-122.
Com foco em inovação e empreendedorismo, o evento este ano é aberto à participação de alunos, pesquisadores e profissionais interessados no tema, independente da área de atuação. Segundo os organizadores, a crise impulsiona a busca por mudanças no país e a universidade propicia um ambiente favorável à inovação tecnológica e ao empreendedorismo.
Coordenado pelos professores da Coppe José Carlos Pinto e Tito Lívio Alves, e organizado pelos alunos Fábio Cavalcanti, Guilherme Cassol , Marcel Martins, Débora Micheline e Tahyná Fontoura, o Colóquio inclui em sua programação quatro palestras, duas mesas-redondas e três minicursos.
Durante o evento serão oferecidos três minicursos sobre “Empreendedorismo e Impressão 3D”; “Statistica aplicado a problemas de engenharia”; “Saúde mental e Inovação.
As palestras abordarão os temas “Parques tecnológicos e ecossistemas de inovação; “A trajetória de inovação da empresa de biotecnologia BR3”; “O papel estratégico da Fiocruz e gestão de startups”. Participarão das mesas redondas representantes de governo, de empresas e de universidades. Também será promovido workshop com empresas.
Dentre os palestrantes estão Bruno Gomes, diretor de Inovação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); o presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Augusto Raupp; a CEO da Dermage, Ilana Braun; o diretor da Coppe, professor Edson Watanabe; o dono da CBPAK Tecnologia, Cláudio Rocha Mattos; o sócio fundador e diretor da BR3, Rodrigo Perez; Ricardo Michel, professor do Instituto de Macromoléculas (IMA/UFRJ) e do Instituto de Química (IQ/UFRJ); Mario Salerno, coordenador do Laboratório de Gestão da Inovação da Escola Politécnica (Poli/USP); e professor convidado da Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ); entre outros.
O evento conta o apoio das empresas Braskem, Halliburton e Radix. Confira a programação completa no site: http://coloquio.peq.coppe.ufrj.br/index.php/programacao-evento
Para fazer a inscrição, acesse http://coloquio.peq.coppe.ufrj.br/index.php/inscricao-xvi
Maiores informações pelo e-mail: coloquio@peq.coppe.ufrj.br
Fonte: Planeta COPPE
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) subiu 70 posições no ranking mundial do Center for World University Rankings (CWUR), alcançando o 331º lugar entre 21.462 instituições avaliadas em 94 países. A UFRJ é agora a segunda melhor universidade do Brasil, atrás apenas da USP (118ª no mundo), que lidera na América Latina. Destaque no critério "qualidade da educação", a UFRJ é a melhor do país, ficando na 504ª posição global nesse aspecto.
Apesar dos avanços, o reitor Roberto Medronho ressaltou que a universidade enfrenta limitações orçamentárias, o que impacta seu desempenho. Ele destacou a dedicação da comunidade acadêmica diante da falta de recursos e criticou a diferença de financiamento em relação a instituições estaduais, como as paulistas. No ranking geral, Harvard lidera, seguida por MIT, Stanford, Cambridge e Oxford.
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Fontes: Conexão UFRJ; G1.
Confira, abaixo, as informações referentes a vaga de pós-doutorado disponível no Laboratório de Engenharia de Coloides (EngeCol/UFRJ):
Vaga: Bolsa Pós-Doutorado;
Local: Laboratório de Engenharia de Coloides (EngeCol/UFRJ), Centro de Tecnologia, Bloco K, Ilha do Fundão;
Projeto: Desenvolvimento de Materiais Magnéticos para Controle de Perda de Circulação; Laboratório de Engenharia de Coloides (EngeCol/UFRJ)
Pré-requisitos: Conhecimentos em Magnetismo e mecânica de fluidos;
Tópicos de estudos: Dieletro-reologia, magneto-reologia, escoamento em fraturas, perda de circulação, simulação numérica, dinâmica de coalescência de gotas;
Período: 12 meses;
Contato: Alessandro Barros (alessandro@eq.ufrj.br) com cópia para o e-mail andradeeq@eq.ufrj.br.
O Programa de Engenharia Química (PEQ) da COPPE/UFRJ anuncia a abertura das inscrições para o Processo Seletivo do Doutorado 2025.3! O período de inscrições ocorrerá de 12 de maio de 2025 a 26 de julho de 2025, permitindo que candidatos interessados submetam sua documentação dentro do prazo estipulado.
Para mais informações e acesso aos documentos necessários, clique AQUI.
O Colóquio Anual de Engenharia Química é realizado pelo Programa de Engenharia Química (PEQ) da COPPE/UFRJ. Desde a sua primeira edição, em 2001, o evento tem como objetivo promover discussões a respeito de assuntos relevantes na área de Engenharia Química e em áreas correlatas.
O Colóquio Anual de Engenharia Química é realizado pelo Programa de Engenharia Química (PEQ) da COPPE/UFRJ. Desde a sua primeira edição, em 2001, o evento tem como objetivo promover discussões a respeito de assuntos relevantes na área de Engenharia Química e em áreas correlatas.
Minicursos, mesas-redondas, conferências e apresentação de trabalhos constituem o universo das atividades que se desenrolam ao longo do evento.
Saiba mais em XVI Colóquio Anual de Engenharia Química